Olá meus caros camaradas!
Hoje gostaria de conversar com vocês sobre o quão incoerentes estamos sendo, frente a essa tenebrosa crise política na qual vivemos.
Vejo grupos sendo criados em redes sociais e muitos amigos embarcando nessa onda, a qual trata extremistas de vertentes opostas em mitos! Isso mesmo, mitos!
O primeiro e mais em foco é o tal do Bolsonaro. Bolsonaro é um mito? Desde quando?
Por outro lado, em menor escala, mas no mesmo nível de insensatez, temos Jean Wyllys. E esse? Mito???? Também????
Camaradas, nesses dois exemplos, mora uma incoerência infinita. São dois extremistas, cada um em sua posição, visão política ou vertente social. Vejam bem, nenhum extremismo é bem vindo. Extremismo é sinal de guerra, de conflitos, vejam o Estado Islâmico, por exemplo.
E onde está nossa incoerência? Simples! Está no fato de tentarmos combater um extremista apoiando outro!
Minha visão sobre os dois é a seguinte;
Bolsonaro: concordo quando questiona a propaganda homossexual, a qual é tendenciosa não apenas a aceitação e tolerância, porém é praticamente uma tentativa de criar uma sociedade onde os heterossexuais ficam em segundo plano. Mas discordo de sua postura em discriminar, combater e chamar de doentes os homossexuais. Conforme meus estudos bíblicos, eu sei que homossexualismo constitui um desvio e é uma abominação aos olhos de Deus. Quem quiser conferir, pode ver na Bíblia. Tá tudo lá! Mas isso não faz com que eu agrida com palavras ou gestos os homossexuais de meu convívio ou que simplesmente estejam passando na rua, ou estejam em qualquer outro lugar público. Se me incomodar, faço outro caminho ou busco outra alternativa. E ponto! Cada um na sua, pois cada um vai responder por si no momento propício. Continuando, concordo com sua postura em relação aos bandidos e seu apoio a pena de morte, porém abomino sua visão claramente favorável a retomada do poder pelos militares.
Jean Wyllys: Concordo com sua política para garantir tolerância e boa convivência entre héteros e homossexuais. Mas abomino aquilo que caracterizo como a tentativa de criação de um estado homossexual. Ensinar nas escolas desde cedo que devemos respeitar as escolhas dos outros, ótimo! Perfeito! Agora praticamente dar aulas de como se tornar um bom homossexual, aí já é demais! Fora o apoio dado as paradas gays, que hoje só servem para afrontar a sociedade hétero e as vertentes religiosas. Isso está muito longe de um apelo para que tenhamos uma sociedade mais tolerante.
Como disse pessoal, nenhum dos dois possui requisitos para serem classificados como mitos. Se assim os chamarmos, o que poderemos dizer então de Ayrton Senna, Santos Dumont, Pelé, Tancredo Neves, Ariano Suassuna, Guimarães Rosa, Machado de Assis, Heitor Villa Lobos, Ruy Barbosa, Nelson Mandela, Da Vinci, Beethoven e tantos outros?
E nem dá para chamá-los de mitos do mal também, pois nessa classe temos nomes como Hitler, Nero, Stalin, Pinochet, Lampião, General Newton Cruz, Joaquim Silvério dos Reis, que infelizmente foram mais representativos em suas atrocidades do que Bolsonaro e Jean Wyllys são em seus verdadeiros espetáculos circenses.
Dessa forma, camaradas, afirmo sem medo de ser feliz, que não precisamos de extremistas por aqui. Jean Wyllys já disse que se tiver impeachment, ele sai do Brasil. Bolsonaro poderia então pegar uma carona com ele e juntos irem para os confins do mundo, pros raios que os partam!
Grande abraço, meus caros camaradas e até a próxima, se Deus quiser.
