Pessoal, sou do tempo em que, quando alguém surgia na rua ou em um transporte público, pedindo dinheiro para comprar isso ou aquilo, para pagar contas ou mesmo ajudar um parente próximo doente, pelo fato de estar desempregado, não era de se estranhar que, repentinamente surgisse alguém que sacava um cartão ou um papel com um nome e um telefone anotado, e dizia o seguinte: "entre em contato que essa pessoa vai te arrumar um emprego".
Eu mesmo vi isso várias vezes. Inclusive, em uma dessas vezes, o pedinte, ao receber o contato, ficou olhando pro papel, daí olhava pra pessoa que entregou, com cara de "não era bem isso que eu queria". E até fazia bastante sentido. Eram pessoas saudáveis, com boa aparência, em alguns casos demonstravam até possuir bom nível acadêmico. Por que não trabalhar?
Mas hoje, a coisa está funcionando de modo muito diferente. Pessoas desempregadas procuram amigos, parentes e ex-colegas de trabalho (o famoso networking), pedindo exatamente o que se costumava oferecer há alguns anos: EMPREGO! Não, não pedem mais dinheiro! Pedem EMPREGO! Só que é aí que vem o fato interessante... as pessoas mudaram a oferta! É mais fácil proporem uma "vaquinha" para ajudar o "pedinte de emprego" a comprar uma cesta básica, pagar uma conta de água ou luz, comprar um medicamento importante, do que efetivamente ajudar naquilo que seria o óbvio e, claro, o mais correto: proporcionar que ele mesmo se sustente! Sabe aquela coisa de "não dar o peixe, mas dar o equipamento de pesca"? Então... Era o que se fazia antes, mas... parece que isso hoje se perdeu...
Sem sombra de dúvidas, que ainda assim é uma atitude louvável! Mostra um enorme senso de humanidade, empatia, preocupação em ajudar o próximo. Mas, por outro lado, mostra em que se tornou a sociedade brasileira. Ou melhor, o mercado de trabalho brasileiro!
Mutas dessas pessoas (os "pedintes de emprego"), são saudáveis, têm boa aparência, boa escolaridade, considerável experiência profissional. Tentaram várias alternativas pra sobreviver fora do mercado formal, mas em muitos casos não deu certo. Ou melhor, tudo o que tentaram deu errado! Tem muita gente por aí que, investiu tudo o que tinha em formações acadêmicas, desenvolvimento de habilidades variadas, mas sempre focando o ambiente organizacional. Esses tantos, infelizmente, não colocaram em suas estratégias, a possibilidade de buscar um desenvolvimento em alguma área técnica ou operacional, que provavelmente os ajudaria hoje, pelo menos com "sub empregos". E assim, entraram em um poço muito mais fundo! Mas isso é assunto para outro artigo...
Em resumo, meus amigos, isso não é uma crítica àqueles que, por não conseguirem ajudar um amigo a se recolocar, resolvem ajudar de outra forma, muito pelo contrário! Também não é uma crítica àqueles que não fazem doações, até porque não são obrigados, como também não é uma crítica aos que tentam ajudar encaminhando currículos, indicando, apresentando vagas, mas, mesmo com essas tentativas, muitas vezes não obtêm sucesso. Vejam bem, se já está difícil manter seu emprego, imagine tentar arrumar emprego para outro? Mas essa é sim uma crítica a esse revoltante mercado de trabalho brasileiro! Mercado que virou um verdadeiro predador, sepultando indiscriminadamente inúmeros profissionais de alta qualidade, relegando-os a receberem apenas doações de amigos fiéis.
Mas, como diz o título do artigo... É SÓ UM DESABAFO!
Eu mesmo vi isso várias vezes. Inclusive, em uma dessas vezes, o pedinte, ao receber o contato, ficou olhando pro papel, daí olhava pra pessoa que entregou, com cara de "não era bem isso que eu queria". E até fazia bastante sentido. Eram pessoas saudáveis, com boa aparência, em alguns casos demonstravam até possuir bom nível acadêmico. Por que não trabalhar?
Mas hoje, a coisa está funcionando de modo muito diferente. Pessoas desempregadas procuram amigos, parentes e ex-colegas de trabalho (o famoso networking), pedindo exatamente o que se costumava oferecer há alguns anos: EMPREGO! Não, não pedem mais dinheiro! Pedem EMPREGO! Só que é aí que vem o fato interessante... as pessoas mudaram a oferta! É mais fácil proporem uma "vaquinha" para ajudar o "pedinte de emprego" a comprar uma cesta básica, pagar uma conta de água ou luz, comprar um medicamento importante, do que efetivamente ajudar naquilo que seria o óbvio e, claro, o mais correto: proporcionar que ele mesmo se sustente! Sabe aquela coisa de "não dar o peixe, mas dar o equipamento de pesca"? Então... Era o que se fazia antes, mas... parece que isso hoje se perdeu...
Sem sombra de dúvidas, que ainda assim é uma atitude louvável! Mostra um enorme senso de humanidade, empatia, preocupação em ajudar o próximo. Mas, por outro lado, mostra em que se tornou a sociedade brasileira. Ou melhor, o mercado de trabalho brasileiro!
Mutas dessas pessoas (os "pedintes de emprego"), são saudáveis, têm boa aparência, boa escolaridade, considerável experiência profissional. Tentaram várias alternativas pra sobreviver fora do mercado formal, mas em muitos casos não deu certo. Ou melhor, tudo o que tentaram deu errado! Tem muita gente por aí que, investiu tudo o que tinha em formações acadêmicas, desenvolvimento de habilidades variadas, mas sempre focando o ambiente organizacional. Esses tantos, infelizmente, não colocaram em suas estratégias, a possibilidade de buscar um desenvolvimento em alguma área técnica ou operacional, que provavelmente os ajudaria hoje, pelo menos com "sub empregos". E assim, entraram em um poço muito mais fundo! Mas isso é assunto para outro artigo...
Em resumo, meus amigos, isso não é uma crítica àqueles que, por não conseguirem ajudar um amigo a se recolocar, resolvem ajudar de outra forma, muito pelo contrário! Também não é uma crítica àqueles que não fazem doações, até porque não são obrigados, como também não é uma crítica aos que tentam ajudar encaminhando currículos, indicando, apresentando vagas, mas, mesmo com essas tentativas, muitas vezes não obtêm sucesso. Vejam bem, se já está difícil manter seu emprego, imagine tentar arrumar emprego para outro? Mas essa é sim uma crítica a esse revoltante mercado de trabalho brasileiro! Mercado que virou um verdadeiro predador, sepultando indiscriminadamente inúmeros profissionais de alta qualidade, relegando-os a receberem apenas doações de amigos fiéis.
Mas, como diz o título do artigo... É SÓ UM DESABAFO!
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