Hoje em dia é normal ver as pessoas discutindo política seja em casa, no trabalho, no bar, como se discute futebol ou novela. Até pouco tempo atrás isso não era nada comum.
Mas tem outra coisa que chama a atenção, em conjunto com essa politização, mas que é um lado ruim do processo. É o lado do rompimento, das brigas e das desavenças, por conta de divergências ideológicas político-partidárias.
No cenário atual, vemos amizades se rompendo, famílias em conflito, grupos de amigos em rede sociais se desfazendo e pior, profissionais de saúde se recusando a atender pacientes com orientações políticas diferentes das suas.
Isso pode ser o diagnóstico de um problema grave. Pode significar que nossa jovem democracia demonstra baixa maturidade. E assim sendo, camaradas, é muito perigoso, pois torna essa mesma democracia instável e muito frágil aos olhos daqueles que estão a espreita para retomar um processo ditatorial.
A política precisa sim ser discutida, mas não transformada em guerra. Não podemos transformar essa boa prática da politização em "briga de torcida".
Assim como é no futebol, onde enquanto as torcidas se matam por amor aos clubes, mas os jogadores continuam ganhando seu salário gordo e não estão nem aí para o torcedor, assim é na política. Enquanto a população se degladia por amor a uma ou outra ideologia ou posição partidária, os políticos continuam em seus mandatos e param o país, deixando de votar e de comparecer a sessões, por uma pura e simples disputa pelo poder, nada mais do que isso. Não estão nem aí para a população e os demais problemas do Brasil.
Muita gente fala que o governo está comprando a participação de manifestantes. Realmente está, existem evidências disso e isso é muito errado! É dinheiro público utilizado indevidamente e constitui uma vergonha nacional.
Mas por outro lado, quem banca a organização, os palcos, os carros de som, os bonecos infláveis, os camarotes e as verdadeiras baladas em que se transformaram as manifestações pró impeachment? É a oposição, provavelmente com dinheiro sujo, oriundo de atividades corruptas, ou mesmo oriundos de empresários em troca de favores escusos.
Esse é só um exemplo dentre tantos, para reforçar meu pedido de que tenhamos consciência de nossas atitudes.
Vamos as ruas sim, vamos discutir sim, já que é nosso direito democrático legítimo. Mas façamos isso sem brigas, sem confrontos, sem desavenças, sem comprometer nossas relações pessoais e profissionais, pois os políticos não merecem.
O PT manchou o governo, Temer é picareta e oportunista, Cunha também é picareta, além de revanchista. Vale a pena guerrear e sacrificar nossa boa convivência por algum deles?
Fica aqui a reflexão...
Um grande abraço e até a próxima, se Deus quiser.
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