ESSE ARTIGO EU ESCREVI MAS NÃO PUBLIQUEI EM 09/10/2013, POR CONTA DA POUCA RECEPTIVIDADE EXISTENTE QUANDO SE LEVANTA UMA POSSIBILIDADE DE CONSPIRAÇÃO. HOJE, COMO DISSE EM MINHA PUBLICAÇÃO DE 12/02/2014, FICO MAIS A VONTADE PARA EXPOR ESSA IDÉIA, QUE NA ÉPOCA FICOU SÓ NO RASCUNHO.
No dia 09/10/2013, ouvi no rádio do carro indo trabalhar, a melhor reflexão sócio política em meus 41 anos de vida. Agradeço a Deus por diariamente poder enriquecer meu intelecto ouvindo o Ricardo Boechat na Bandnews FM e recomendo a todos que façam o mesmo. Ele abordou de forma venal e verdadeira o reflexo negativo da participação dos Black Blocs na passeata em apoio aos professores na Candelária um dia antes. Esses imbecis, sob um pretexto falso e ignorante de apoio a manifestação, promoveram mais um show de vandalismo e afastaram o governo da condição de renegociar com a classe em questão. Não vou repetir as sábias palavras de Boechat, até porque fatalmente corromperia sua magnífica explanação do tema, mas aproveito para fazer uma reflexão sobre suas colocações. Minha humilde percepção me leva a começar a desconfiar que temos elementos do governo infiltrados entre esses baderneiros. Sei que o custo com as depredações de patrimônio público é elevado para o Estado, mas parece que é um investimento que tem como objetivo de retorno a reversão da opinião pública em favor da máquina governista. Parece aquele golpe do seguro, quando o cara causa um dano a seu próprio patrimônio com a intenção de ser ressarcido com um valor que lhe será útil. Esse valor, no caso aqui exposto, é o apoio popular e a manutenção desses elementos no poder ou em cargos públicos de relevância. Gostaria muito de estar enganado, de ser apenas um delírio sem nexo de minha cabeça lunática, pois se for verdade... meu Deus! É de envergonhar e sublinhar minha preocupação quanto a remota possibilidade de um dia nosso país poder vivenciar um período minimamente ético, pelo menos parcialmente saneado da corrupção e sem tamanhas bandalheiras oriundas do famigerado poder público.
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