sábado, 17 de janeiro de 2015

IRRACIONAL: BRASILEIRO EXECUTADO NA INDONÉSIA

Pessoal, infelizmente, após muitos meses sem nada postar, meu retorno é em função de um acontecimento desagradável.

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi executado na Indonésia por conta de sua prisão em 2004, por tráfico de drogas. Não vou detalhar o caso, pois todos estão bem cientes, já que a mídia divulgou muito essa história nos últimos dias. Vou apenas expressar minha humilde opinião a respeito.

Bom, algumas considerações:

É óbvio que temos que respeitar a soberania de cada país em sua constituição e legislação
É óbvio que o tráfico de drogas é um crime nefasto, destruidor de vidas, lares, famílias e merece punição exemplar
É é óbvio que, por já saber que na Indonésia existe essa punição para esse tipo de crime, é uma imbecilidade insistir em passar drogas por lá

Falando um pouco de mim, após abrir meu coração para as palavras ensinadas por Jesus, confesso que amenizei um pouco minha intolerância e repúdio mortal contra certas ações criminosas. Apesar de saber dos danos causados pelo tráfico, pelos sequestros, pelos assaltos (sem morte) que nos levam o que conquistamos com tanto esforço, hoje não tenho mais aquela vontade de ver esses criminosos mortos. Pelo menos os que cometem esses tipos de crime. E olha que já fui assaltado 6 vezes! Mas, preciso também confessar que, ainda não aprendi completamente a lição ensinada por Jesus. Ainda não me formei nessa turma. Não tenho dó, nem piedade por estupradores, pedófilos e assassinos. Esses confesso que não sentiria a menor pena, mas reforço que ainda necessito evoluir espiritualmente para me livrar desse sentimento. Mas que é difícil é.

Bom, voltando ao caso do brasileiro executado, entendo que não havia a menor necessidade disso. Quer ser radical, que o colocasse em prisão perpétua! Pessoal, ele era apenas o que chamamos vulgarmente de "mula". Vejam, se quem estivesse preso fosse um dos megatraficantes que efetivamente financiam o tráfico internacional de drogas, talvez até (erradamente) aplaudisse sua execução, assim como, por exemplo, comemorei a morte de Pablo Escobar.
Prender e executar os "peixes pequenos", desculpem, mas não vai acabar com o problema.
Sabem o que já está acontecendo? Ele está virando um mártir! Já tá rolando reportagem sobre sua vida, seu início no vôo livre no Rio de Janeiro, o fato de pertencer as gerações que elevaram o nome deste esporte, etc. Logo, meus amigos, estamos valorizando um criminoso, que apesar de não merecer morrer em meu entender, merece nosso repúdio. Mas valia se a Indonésia devolvesse esse cara pro Brasil e aqui ele ficasse um tempo na cadeia, até sair bem velho e, aí sim, servir de exemplo.

Por essas e outras, que me perdoem os admiradores do islamismo, é que não tenho a menor simpatia por essa religião. E logo em que país aconteceu essa barbárie? Indonésia, que tem a maior população muçulmana do mundo! Desculpem, mas não posso aceitar que uma religião que surgiu de modo estranho, envolvendo o nome do anjo Gabriel, que praticamente contraria os preceitos que aprendemos na Bíblia, se diga ligada ao mesmo Deus que nós cristãos.
Quero deixar minha indignação por mais essa atitude irracional oriunda de países muçulmanos. Mas agora me pergunto: o que nosso governo vai fazer? Vai ficar por isso mesmo? Já pensou se fosse um americano? O Obama já ia mandar invadir! Ia virar outro Iraque. Não que eu queira isso, mas que precisamos retaliar dentro de nossa política internacional, ah, isso sim!
Vamos lá, Sra. Dilma. Vamos fazer algo e mostrar que não toleramos esse tipo de atitude. Vai ficar barato do mesmo modo que ficou a execução do brasileiro Jean no metrô de Londres?

E para finalizar, sinceramente e que Deus me perdoe e me ajude a amansar meu coração, mas confesso que nesse momento, o que passa em minha cabeça é o seguinte: o tsunami de 2004, que arrasou também com a Indonésia, tirando os turistas que nada tinham a ver com a história, foi pouco.

Deixo como homenagem a esse povo intolerante, a bandeira e o símbolo abaixo, pertencentes a uma nação que, apesar de ter cometido uma falha grave com Jesus, considero sim sábia! E Jesus era de lá, certo?

Não sei se estou correto em minhas palavras. Estando ou não, que se revele a verdade, pois a verdade prevalece.

Um abraço a todos e perdoem a franqueza e dureza de minhas palavras.



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