Meus caros camaradas, após uns dias de
inatividade, para me proporcionar um pequeno descanso, voltamos ao
nosso cenário de tragicomédia em nosso Estado Brasileiro.
Nesse retorno, frente ao que
vivenciamos ao longo deste maio de 2015, mais um mês recheado de
piadas (não podemos chamar de outra forma) em nossa classe política,
resolvemos fazer uma continuação de outro artigo que fizemos
anteriormente. Hoje faremos o Circo Brasil 2!
Pra começar, nada melhor do que
citarmos a postura de nosso Vice Presidente Michel Temer, quando o
mesmo disse que, em relação aos evidentes rachas que vêm ocorrendo
na câmara e no senado, quem está na base governista, deve
obrigatoriamente apoiar o governo e assim sendo, todos governarão
juntos! E o que isso significa? Obviamente que, caso alguém da base
do governo entenda que as propostas de mudança apresentadas não
refletem o melhor para a sociedade, deverão, por fidelidade, se
posicionar a favor da contrariedade de sua visão. É PROIBIDO
DISCORDAR POR SER DA BASE GOVERNISTA! E o pior é que funciona, pois
quando Temer diz que fechando com o governo todos governam juntos, é
claro que se refere a distribuição de cargos em troca das devidas
aprovações. E assim se faz! Se fazem nós eleitores de palhaços, a
custa de cargos, sem o menor pudor sequer para disfarçar.
Um outro episódio, esse realmente
extremamente ridículo, foi o depoimento de Nelma Kodama na CPI da PETROBRÁS, no qual e
mesma confessou ser amante do doleiro Alberto Youssef e ainda cantou a
música Amada Amante do Roberto Carlos, durante seu interrogatório
na CPI da PETROBRÁS. Fora esse fato, que por si só já é
vergonhoso, a meliante ainda teve o apoio vocal de outro integrante
da CPI! Ela foi repreendida pelo presidente da CPI, mas já era
tarde. O circo mais uma vez já havia sido estabelecido,
envergonhando nosso Brasil internacionalmente, já que uma pessoa
condenada por participação em um mega esquema de corrupção e evasão de divisas, não teve o menor respeito nem
pudor de ridicularizar uma sessão de interrogatório de uma CPI.
E não vamos nos esquecer do eterno choro de perdedor do PSDB, cuja lágrima se faz sempre presente no discurso de Aécio Neves, até hoje inconformado. A cada vez que aparece na TV fazendo discursos pró impeachment, mais contribui para a piada que é nossa classe política. Nosso governo hoje realmente está longe de ser um exemplo, mas infelizmente foi eleito de forma legítima e nada se prova contra a figura de Dilma. Dessa forma, em vez de chorar, eles deve procurar é trabalhar na câmara e no senado, visando dar um mínimo de contribuição para minimizar as dificuldades que hoje vivemos. E também olhar para si mesmo, e ver que também existe um forte histórico de corrupção e má administração dentro de sua estrutura. Não esqueçam das maracutaias do Metrô de São Paulo e da derrota vergonhosa que Aécio sofreu em MG (o rei dos aeroportos!).
Pois é, meus caros camaradas, mais uma
vez estamos nós fazendo um claro papel de palhaço. No congresso,
votos são negociados em troca de cargos a luz de nossos olhos, e fingem
que tudo está dentro do melhor padrão de moral. Votações são
adiadas, sob as mais variadas desculpas, mas o que vemos são sim
negociatas escusas das mais diversas.
E quando vemos uma operação séria,
do nível da Lava Jato, correndo dentro de uma lógica e estratégia
ímpar, com grandes possibilidades de bons resultados, vemos nossa
classe política criando uma CPI onde o que assistimos são
frequentes espetáculos lamentáveis de falta de ética e respeito
pela sociedade brasileira. Hoje temos até cantoria e detalhamento
de vida pessoal e sobre onde estava o dinheiro, na calcinha ou na calça. Na próxima será que vão fazer uma enquete nacional para o público votar? Mais uma vez
estamos nós, contra nossa vontade, participando desse circo do
Estado Brasileiros.
Ainda que seja uma questão vergonhosa,
o que passamos hoje é uma realidade. Mas também aprendi que o tempo
é o senhor da razão. Tudo há de se esclarecer um dia, mesmo que
vivo não esteja aqui para ver e comentar. Como acredito nisso, tomo
isso como verdade e a verdade prevalece.
Grande abraço, meus caros camaradas!
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